DÊ SANGUE

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2008

CRITÉRIOS PARA SER DADOR

Actividades perigosas:

Pilotos de aviação e pára-quedistas; condutores de comboios e veículos pesados; mergulhadores e desportos perigosos; operadores de máquinas industriais; trabalhadores em andaimes e instalações eléctricas. Aguardar 12-24 horas para reiniciar a actividade

Critérios de Eliminação:

No sentido de assegurar a protecção da saúde do dador e garantir a máxima segurança e qualidade dos componentes sanguíneos para utilização terapêutica, deve ser feita a avaliação clínica e analítica pré-dádiva de modo a assegurar o bem-estar físico e psíquico do dador, bem como minimizar o risco de transmissão
de agentes infecciosos no receptor.

Doenças Cardiovasculares

Enfarte do miocárdio
Angina de peito
Arritmia grave
Bloqueio aurículo-ventricular do 2º. e 3º. Graus
Insuficiência cardíaca
Embolia pulmonar / cerebral
Sequelas cardíacas de reumatismo articular agudo
By-pass coronário
Aneurismas
Valvulopatias
Próteses valvulares
HTA grave

Doenças Pulmonares

Bronquite crónica grave
Enfisema grave
Asma grave
Lobectomia com sequelas (capacidade respiratória reduzida)

Doenças Digestivas

Gastrectomia total
Doença inflamatória crónica do intestino (D. Crohn, rectocolite úlcero - hemorrágica)
Pancreatite aguda necro-hemorrágica
Pancreatite crónica
Tuberculose peritoneal
Quisto hidático hepático

Doenças Renais

Nefrectomia por nefropatia maligna
Tuberculose renal
Insuficiência renal
Nefrite e Pielonefrite crónica

Doenças Neurológicas e Mentais

Doença de Creutzfeldt-Jakob e variante; antecedentes; familiares de 1º grau com a doença
Traumatismo craneano com sequelas
Epilepsia
Esclerose lateral amiotrófica
Alterações degenerativas e inflamatórias crónicas do S.N.C.
Psicoses graves
Demência

Doenças Endócrinas

Diabetes insulino-dependente
Doença de Addison
Mixedema
Doença de Graves / Basedow
Tiroidite auto-imune de Hashimoto
Receptores de hormona de crescimento, pituitária, ou gonadotrofina de origem humana ou animal.

Doenças Hematológicas

Doenças hematológicas graves e /ou crónicas
Leucemias agudas e crónicas
Linfomas
Mielomas
Coagulopatias
Policitemia Essencial
Hemocromatose

Doenças Neoplásicas

Todos os tumores malignos incluindo o carcinoma “in situ”

Doenças Auto-Imunes

Todas as doenças auto-imunes

Cirurgias

Intervenções crâneo-encefálicas
Gastrectomia total
Cirurgia com circulação extra-corporal

Enxertos e Transplantes

Transplantes e enxertos homólogos incluindo córnea, duramáter, osso, pele, tímpano e válvulas.
Receptores crónicos de componentes sanguíneos e hemoderivados

Doenças Infecciosas

HBsAg persistentemente positivo
Anti-HBc repetidamente positivo com Anti-HBs negativo
Anti-VHC positivo confirmado
Anti-VIH1/2 positivo confirmado / SIDA
Anti-HTLV I/II positivo confirmado
Sífilis
Tripanossoma cruzi (D. de Chagas)
Febre Q
Babebiose
Leishmaniose (Kala-Azar)
Lepra
Brucelose recidivante
Portadores crónicos de Salmonella Typhi e Paratyphi

Comportamentos de risco

Pessoas cujo comportamento sexual implique um elevado risco de transmissão de doenças infecciosas, incluindo pessoas que tenham tido relações sexuais em troca de dinheiro ou de drogas.
Utilizadores alguma vez na vida, mesmo que ocasionais, de drogas ilícitas endo venosas
Utilizadores habituais de drogas ilícitas inaladas, fumadas ou orais
Sendo homem, tenha tido contactos sexuais com homens ou contactos bissexuais
Parceiros(as) sexuais ou convívio directo de:
- utilizadores de drogas ilícitas EV
- seropositivo para VIH
- portadores crónicos para VHB e VHC
- receptores crónicos de componentes sanguíneos e hemoderivados
- doentes hemodializados

Medicamentos

Digitálicos
B bloqueantes em patologia crónica
Vasodilatadores coronários
Anti-arrítmicos
Anticoagulantes em tratamento crónico
Anti-epilépticos
Insulina
Citostáticos
Hormona de crescimento, pituitária ou gonadotrofina de origem humana ou animal

Critérios de Suspensão

Doenças Cardiovasculares

Tromboflebite - adiar 6 meses após fim de terapêutica



Doenças Pulmonares

Tuberculose - adiar 5anos após cura
Contactos directos com doentes com tuberculose pulmonar activa - adiar 1 ano após fim da profilaxia
Pneumopatia com internamento - adiar 6 meses

Doenças Digestivas

Úlcera gastroduodenal - adiar 3 meses após cura
Gastroenterite - adiar 15 dias; se Yersínia enterocolítica – adiar 6 meses

Doenças Renais

Infecção urinária - adiar 15 dias após cura
Litíase renal - adiar 1 mês após cura
Glomerulonefrite aguda sem sequelas - adiar 5 anos após cura

Doenças Hematológicas

Beta-talassemia - portadores heterozigóticos de Beta-talassemia podem ser aceites desde que estejam em boas condições de saúde e tenham valores de hemoglobina compatíveis para a dádiva.

Cirurgias

Grande cirurgia - adiar 6 a 12 meses
Pequena cirurgia - adiar 1 a 3 meses

História Obstétrica

Gravidez - adiar 12 meses após parto
Aleitamento - adiar 3 meses após cessar o aleitamento
Aborto com curetagem - adiar 12 meses
Gravidez ectópica - adiar 12 meses

Actos Invasivos

Extracção dentária - adiar 72 horas
Piercing - adiar 12 meses
Acupunctura - adiar 12 meses, excepto se agulhas do próprio
Tatuagem - adiar 12 meses
Exposição acidental a sangue ou instrumentos com sangue - adiar 12 meses

Actos Médicos

Endoscopia - adiar 12 meses
Transfusão de sangue homólogo - adiar 12 meses
Exames complementares de diagnóstico como TAC com e sem contraste, Ressonância magnética, Radioisótopos,
Electromiogramas - adiar até resultado diagnóstico.

Doenças Infecciosas

Osteomielite - adiar 2 anos após cura
Febre Reumática - adiar 2 anos se não houver sequelas cardíacas
Brucelose - adiar 2 anos após cura
Toxoplasmose - adiar 2 anos após cura e ausência de IgM
Febre Tifóide - adiar 1 ano após cura
Leptospirose - adiar 6 meses após cura
Hepatite A - adiar 3 meses após normalização das análises e/ou aparecimento de anti-VHA
Mononucleose Infecciosa - adiar 6 meses após cura
Contacto íntimo com doentes com Mononucleose Infecciosa - adiar 6 meses
Eritema infeccioso - Parvovírus - adiar 6 meses após cura
Zona - Varicela Zooster - adiar 6 meses após cura
Tosse convulsa - adiar 3 meses após cura
Varicela - adiar 1 mês após cura
Rubéola - adiar 1 mês após cura
Parotidite - adiar 1 mês após cura
Sarampo - adiar 1 mês após cura
Herpes labial - adiar na fase aguda
Herpes genital - adiar na fase aguda
Síndrome gripal - adiar 8 dias

Comportamentos de risco

Contactos sexuais com pessoas cujo comportamento implique um elevado risco de transmissão de doenças infecciosas - adiar 12 meses
Múltiplos(as) parceiros(as) sexuais - adiar 12 meses
Novo(a) parceiro(a) sexual - adiar 6 meses

Paludismo/Malária

Residentes em zona endémica, com ou sem sintomas – adiar 3 anos
Crise de paludismo – adiar 3 anos
Viagem a zona endémica sem sintomas com profilaxia – adiar 1 ano, na ausência de episódio febril
Viagem a zona endémica sem sintomas e sem profilaxia - adiar 6 meses, na ausência de episódio febril
Profilaxia mas com adiamento da viagem - adiar 1 mês após última toma do anti-palúdico
Visita a zona endémica da doença de Chagas - adiar 6 meses

Imunizações

Vacinas com germens mortos ou anatoxinas - adiar 48 horas
TAB (Febre Tifóide e Paratifóide)
Difteria
Cólera
Gripe IM
Tétano
Poliomielite IM
Hepatite A
Hepatite B
Vacinas com germens atenuados - adiar 4 semanas
BCG
Poliomielite oral
Rubéola, Sarampo, Parotidite, Febre Tifóide, Cólera
Febre Amarela
Seroterapia-adiar 12 meses
Administração IM /IV de Gamaglobulinas
Gamaglobulina Hiperimune - para Hepatite B
Imunização anti-rábica

Medicamentos

Corticosteróides - adiar 1 mês após última toma ou infiltração intra-articular
Tetraciclinas - adiar 1 mês após última toma
Tratamento anti-androgénico – adiar 1 mês após última toma
Finasteride (Proscar, Propécia) – adiar 1 mês após última toma
Neurolépticos - se associação de 2 ou mais, adiar 1 mês após última toma
Anticoagulantes - adiar 1 mês após última toma
Inibidores do apetite - adiar 1 mês após última toma
Isotretinoína (Roaccutan) - adiar 1 mês após última toma
Acitetrina (Neotigason) - adiar 3 anos após última toma
Vitamina A dose superior a 25000 U/dia - adiar 1 mês após última toma
Colchicina - adiar 1 mês após última toma
Anti-inflamatórios não esteróides - adiar 72 horas para opção de separação de plaquetas
Terapêutica com ferro - adiar 6 meses após última toma

Informação para dadores de sangue:

Leia com atenção, porque esta informação é muito importante para a segurança da transfusão de sangue.
Cada pergunta é importante, quer para a sua saúde, quer para a segurança do doente que irá receber o seu sangue.
Não dê sangue se:

- Alguma vez utilizou drogas por via endovenosa
- Teve contactos sexuais a troco de dinheiro ou drogas
- Sendo homem, teve contactos sexuais com homens
- Teve contactos sexuais com múltiplos(as) parceiros(as)
- Teve doenças transmitidas sexualmente, Sífilis
- Se foi parceiro(a) sexual de:

qualquer dos grupos anteriores
seropositivo para VIH
portadores crónicos para VHB e VHC
receptor crónico de componentes sanguíneos e/ou hemoderivados
Se tem história familiar da Doença de Creutzfeldt-Jakob
Se fez tratamento com hormona de crescimento, pituitária ou gonadotrofina de origem humanaSe fez transplantes de córnea ou dura-máter

PORQUÊ DAR SANGUE?




O sangue está desde tempos imemoráveis ligado ao simbolismo da vida e da morte. Isto acontece não por uma razão qualquer, mas pelo facto deste precioso tecido do nosso organismo desempenhar funções essenciais à nossa sobrevivência, como o transporte de oxigénio, nutrientes, hormonas, dióxido de carbono e outros produtos do catabolismo. Tendo, assim, uma enorme importância na vida humana.
Contudo, a sua constituição é de tal maneira complexa, que a medicina actual ainda não conseguiu arranjar um substituto que se lhe assemelhasse. Daí que seja essencial a nossa contribuição como seres humanos bondosos para que possamos continuar a salvar vidas.
Visto que o sangue é algo que não se pode fabricar, quando são necessárias transfusões apenas se pode contar com o existente nos serviços de sangue, o qual, por sua vez, depende do gesto humano daqueles que o doam. Todos os dias é necessário sangue nos hospitais para pessoas que sofrem de anemia, que foram vítimas de acidentes ou que foram submetidas a cirurgias, quimioterapia, entre outros casos.
Além de se saber que se está a praticar o bem, o dador de sangue tem regalias instituídas por lei e a associação humanitária de dadores de sangue dá-lhe tantas regalias como dá aos seus associados. Deste modo, pode-se referir as seguintes regalias: isenção de taxas moderadoras a quem dá sangue 2 vezes por ano (o hospital também isenta a Esposa e Filhos menores desde que o Dador tenha pelo menos 10 dádivas); atribuição de galardões simbólicos aos dadores pelo instituto português do sangue; … Dados estatísticos mostram que existem cada vez mais pessoas a doar o seu sangue. Contudo, não é suficiente.
Assim, é necessário sensibilizar as populações para a importância da doação de sangue e transmitir-lhes que é graças à sua contribuição que muitos seres humanos podem continuar a viver.
Seja solidário, dê sangue!








TIPOS DE SANGUE

Descoberta dos tipos de sangue

As primeiras tentativas de fazer uma transfusão de sangue de um ser humano para outro, só raramente eram bem sucedidas. Na maior parte das vezes ocorriam reações muito graves ou até fatais. A transfusão de sangue somente se tornou possível após a identificação dos tipos sanguíneos. Estes foram descobertos no início do século XX (cerca de 1900), quando o cientista austríaco Karl Landsteiner dedicou-se a comprovar que havia diferenças no sangue de diversos indivíduos.
Hoje em dia, sabemos que existem substâncias na superfície das hemácias chamadas antígenos, que são produzidas de acordo com a hereditariedade recebida através dos genes. Estas são capazes de estimular o organismo humano a produzir anticorpos pois, em condições normais, um organismo não os produz contra os seus próprios antígenos. Assim, ao encontrarem os anticorpos correspondentes, os antígenos da superfície das hemáceas provocam a aglutinação celular. Por esta razão, os antígenos dos eritrócitos são também chamados de aglutinógenos. Deste modo, a transfusão deve respeitar a presença dos antígenos especiais dos glóbulos vermelhos e dos anticorpos do plasma sanguíneo. Testes simples de laboratório permitem determinar o grupo sanguíneo dos indivíduos e identificar a presença de antígenos no sangue do doador e de anticorpos no sangue do receptor da transfusão. Caso a transfusão de sangue seja feita entre grupos sanguíneos incompatíveis, irá produzir reações tais como: hemólise, diversos graus de insuficiência renal e outras complicações, capazes de determinar a morte.




Diferentes tipos de sangue

São quatro os tipos sanguíneos, A, B, O e AB, classificados segundo a presença ou ausência de antígenos (Ag) na superfície dos glóbulos vermelhos ou de anticorpos (Ac) no plasma. As pessoas que tem sangue do tipo A apresentam anticorpos chamados de "Anti B", ou seja, são incompatíveis com o sangue do grupo B e vice e versa. Já as de sangue do tipo O (como não têm na membrana das suas hemácias essas características de A e de B), possuem ambos os anticorpos. Por último, as pessoas do grupo AB têm características tanto de A quanto de B e não possuem anticorpos. Esta é a primeira selecção no sangue em função do grupo sanguíneo ABO. Além do tipo de sangue A, B, AB ou O, há também na superfície da célula um outro marcador: a proteína D, do factor RH, presente em mais ou menos 75% das pessoas. Esse factor, quando presente, determina se o sangue é do tipo positivo, e quando está ausente, se se trata de sangue do tipo negativo. Esse factor é importante, pois uma pessoa com RH ausente, ou seja, negativo, só gera anticorpos quando for exposta, na sua vida, a uma transfusão de sangue do tipo positivo, ou nos casos das mulheres com RH negativo que estão grávidas e o feto tem com RH positivo. A Medicina já possui, actualmente, procedimentos e técnicas para atender com sucesso a casos como estes.





Fig 1 - Diagrama de compatibilidade



(Doadores do tipo O podem doar para A, B e AB; doadores do tipo A e B podem doar para AB.)



Sistema ABO

Os resultados das experiências realizadas por Landsteiner levaram-no a sugerir o Sistema AB0 e a considerar que havia três tipos de sangue: A, B e 0.Outros cientistas identificaram um quarto tipo, nomeado AB. A diferença entre esse grupo de sangue deve-se à presença ou ausência, nas hemácias, de uma substância chamada aglutinogénio A e B. Dependendo dessa substância na hemácia, existe no plasma uma substância chamada aglutinina, que pode ser Anti-A e Anti-B.





Fig 2 - Diferentes receptores e dadores


Distribuição dos grupos sanguíneos

A distribuição dos diferentes tipos de sangue na população humana não é uniforme: o mais comum é 0+, enquanto que o mais raro é o AB-. Além disso há variações na distribuição nos diferentes grupos étnicos: nos aborígenes da Austrália, 68 % são 0 e 32 % são A, enquanto que nos esquimós, 86 % são do tipo 0, já nos asiáticos a grande maioria da população é do grupo B.





Fig 3 - Distribuição do factor Rh mundial

CONSTITUINTES DO SANGUE


O sangue é um fluido corporal, uma mistura coloidal onde várias células sanguíneas se encontram suspensas num líquido incolor chamado plasma. Um adulto possui aproximadamente 5 litros de sangue dos quais 55% representam o plasma sanguíneo e os restantes 45% as células nele suspensas: eritrócitos, leucócitos e plaquetas. As células sanguíneas formam-se na medula óssea a partir de células estaminais adultas.



Plasma



O plasma é o componente líquido do sangue e é constituído por cerca de 90% de água. Os restantes 10% representam sais minerais (sódio, cloro, potássio, cálcio, magnésio e fosfatos), compostos azotados (ureia, ácido úrico e creatinina), glicose, colesterol e triglicerídeos, proteínas, enzimas, anticorpos, hormonas, vitaminas, oxigénio, azoto e dióxido de carbono (provenientes do ar que respiramos). As proteínas são sintetizadas pelo fígado e são muito importantes pelas várias funções que apresentam, entre as quais a coagulação, manutenção da pressão osmótica e transporte de moléculas.



Células sanguíneas:



- Glóbulos vermelhos ou hemácias:


As hemácias são as células sanguíneas mais abundantes e são responsáveis pela cor avermelhada do mesmo. Esta cor é devida à presença de hemoglobina, pigmento que quando saturado de oxigénio é de um vermelho vivo mas que adquire um tom mais escuro à medida que o oxigénio é substituído pelo dióxido de carbono.
Estas células não têm núcleo nem organelos pelo que o seu tempo de vida é muito curto (cerca de 3 meses). Devido ao seu carácter elástico e deformável, facilitam o fluxo dentro dos vasos sanguíneos. A sua função é transportar oxigénio dos alvéolos pulmonares para as células e o dióxido de carbono destas para os alvéolos.



- Glóbulos brancos ou leucócitos:


Os leucócitos são as células sanguíneas responsáveis pela defesa do organismo contra substâncias estranhas e microrganismos patogénicos, constituindo o sistema imunológico. Existem em quantidades muito inferiores às dos eritrócitos




- Plaquetas:


As plaquetas são fragmentos celulares de megacariócitos (grandes células da medula óssea) libertados na circulação sanguínea. Têm dimensões reduzidas e não possuem núcleo.
As plaquetas são muito importantes na coagulação sanguínea e manutenção do sistema vascular, fazendo a reparação das paredes dos vasos. Quando há uma hemorragia, as plaquetas auxiliadas por proteínas chamadas factores de coagulação, vão tentar pará-la através de um mecanismo de defesa.